
Afastamento de diretores na Prefeitura ataca a gestão democrática
O afastamento de diretores na Prefeitura de São Paulo, promovido por Ricardo Nunes, representa um ataque direto à gestão democrática das escolas públicas. Ao remover 25 diretores de maneira arbitrária, o prefeito ignora a comunidade escolar e impõe interventores sem diálogo ou critério técnico.
Perseguição política e privatização na educação
A decisão, portanto, revela uma perseguição política. O afastamento de diretores na Prefeitura tem servido como ferramenta para enfraquecer lideranças educacionais comprometidas com a escola pública. Além disso, trata-se de mais um passo no avanço da privatização e terceirização da rede municipal.
IDEB usado de forma oportunista
Durante sua campanha, Nunes minimizou a importância do IDEB. Agora, contraditoriamente, utiliza o índice como justificativa para promover as remoções. No entanto, sem investimentos reais em infraestrutura, tecnologia, limpeza e pessoal, os resultados dificilmente melhorarão — com ou sem intervenção.
Afastamento não é solução, é maquiagem
O afastamento de diretores na Prefeitura pode ser seguido de ações pontuais para aumentar artificialmente os índices educacionais. Dessa forma, cria-se uma falsa sensação de avanço. Contudo, isso é apenas maquiagem de gestão, e não política pública de qualidade.
Mandato aciona STF contra Lei nº 18.221/2024
Desde a aprovação da Lei nº 18.221, que permite o afastamento de diretores com base no desempenho escolar, nosso mandato tomou providências imediatas. Por isso, protocolamos uma ADPF no STF. O processo está sob relatoria do ministro Luiz Fux e aguarda julgamento.
Luta histórica por menos alunos por turma
A gestão Nunes poderia, por outro lado, enfrentar os verdadeiros problemas da educação. Reduzir o número de alunos por sala é uma pauta histórica da categoria. Quando fui relator do PME, propus essa meta. No entanto, Nunes — ainda como vereador — atuou contra o plano, usando como pretexto a “ideologia de gênero”.
Experiência trocada por controle político
O afastamento de diretores experientes para nomeação de interventores mostra que o objetivo não é melhorar a educação. Na realidade, a intenção é exercer controle político. Ainda assim, esses interventores não conhecem a realidade local e fragilizam o ambiente escolar.
Gestão democrática como pilar da escola pública
Gestão democrática significa diálogo com a comunidade, fortalecimento dos conselhos escolares e participação ativa de professores, estudantes e famílias. Entretanto, para um prefeito alinhado ao bolsonarismo, esses espaços são tratados como ameaças.
Afastamento de diretores na Prefeitura não vai nos calar
Resistiremos! O afastamento de diretores na Prefeitura é mais um capítulo do desmonte da educação pública. Portanto, seguiremos denunciando e lutando por escolas democráticas, com gestão participativa, estrutura digna e valorização dos profissionais.
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