Ato contra a PEC da Blindagem usa cultura como forma de protesto
O ato contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia tomou conta das ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e João Pessoa no último fim de semana. Com criatividade, arte e mobilização popular, manifestantes denunciaram retrocessos que ameaçam a democracia. O evento foi, portanto, um verdadeiro grito cultural e político contra a impunidade.
Diferente da extrema direita, que promove intolerância e ódio, os participantes valorizaram o que há de mais genuíno no Brasil: sua cultura e sua gente. Ainda que com poucos dias de organização, os atos reuniram milhares de pessoas. Assim, ficou provado que o povo está atento e disposto a lutar por justiça e transparência.

PEC da Blindagem e PL da Anistia: ameaças à democracia
Durante o ato contra a PEC da Blindagem, duas propostas legislativas foram os principais alvos:
- PEC 133/2023 (PEC da Blindagem): dificulta a investigação e punição de autoridades públicas, favorecendo a impunidade.
- PL da Anistia: pretende perdoar multas de partidos que cometeram irregularidades eleitorais.
Essas medidas geraram indignação em diversos setores da sociedade civil. Além disso, ativistas, juristas e parlamentares progressistas alertam que tais projetos abrem caminho para proteger políticos corruptos e enfraquecer o Estado de Direito. Por isso, as manifestações ganharam fôlego rapidamente.
Mobilização cidadã contra retrocessos
A mobilização popular cresceu como reação à tentativa de desmonte dos mecanismos de fiscalização pública. O recado foi direto: a população não aceitará leis que blindem políticos contra investigações. Dessa forma, o ato reforçou a importância da pressão popular como ferramenta para barrar retrocessos no Congresso.
Aliás, é importante destacar que esses atos foram organizados em tempo recorde, o que torna a adesão ainda mais significativa. A velocidade da resposta popular demonstrou o quanto a sociedade está vigilante.

A cultura como resposta política
Além da denúncia, o ato contra a PEC da Blindagem foi uma celebração da cultura popular como forma de resistência. Música, teatro, dança e arte de rua se uniram ao protesto, transformando a indignação em potência coletiva.
A rua segue sendo espaço legítimo de mobilização. A cada canto entoado e cartaz erguido, ficou evidente que a democracia se fortalece com participação, alegria e coragem. Por isso, a luta continua — com criatividade, mas também com firmeza.