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Automatização do monotrilho sem condutores coloca passageiros em risco

O governador Tarcísio quer automatizar o monotrilho e retirar os operadores humanos. Essa decisão coloca em risco a vida de milhares de passageiros. Sem profissionais capacitados a bordo, falhas técnicas e emergências podem rapidamente virar tragédias. Por isso, os operadores são fundamentais para garantir segurança e resposta imediata diante de qualquer imprevisto.


Tecnologia falha: riscos da operação sem condutores

Embora o governo apresente a automatização do monotrilho como inovação, os riscos são claros. Em diversas cidades que seguiram esse caminho, os trens sofreram:

  • Interrupções constantes;
  • Falhas técnicas graves;
  • Acidentes evitáveis com operadores presentes.

Ou seja, a tecnologia não elimina a necessidade de supervisão humana. Mesmo sistemas modernos falham, e as consequências podem ser fatais.


Estrutura atual não comporta o modelo autônomo

Além disso, o monotrilho de São Paulo não foi projetado para operar sem condutores. Para garantir uma transição segura, o governo precisaria:

  • Reformular completamente os protocolos de segurança;
  • Investir fortemente em infraestrutura tecnológica;
  • Realizar testes práticos e frequentes.

Sem essas ações, a segurança dos passageiros corre sérios riscos.


Automatização também ameaça empregos e piora o serviço

A retirada dos operadores afeta não apenas a segurança, mas também os empregos e a qualidade do serviço. O governo ameaça postos de trabalho enquanto entrega um sistema menos responsivo a emergências.

Como resultado, os passageiros podem deixar o transporte público e migrar para carros ou motos. Isso aumentaria o trânsito, o custo individual e a poluição na cidade.


Automatizar exige responsabilidade e diálogo

Diante desses riscos, o governo deve agir com responsabilidade. Antes de mudar o modelo atual, é essencial:

  • Testar exaustivamente os sistemas;
  • Criar planos eficazes de contingência;
  • Ouvir trabalhadores, especialistas e usuários.

Em resumo, automatizar o monotrilho sem preparo coloca vidas em risco. A tecnologia deve fortalecer o transporte público — e não enfraquecê-lo.rilho sem segurança é colocar vidas em risco. A tecnologia deve servir à vida — e não o contrário.car vidas em risco. Não podemos aceitar que a busca por economia venha antes da segurança.