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Um modelo de combate à fome com dignidade e cidadania

O projeto Cozinhas Solidárias combate à fome desde 2021, quando foi criado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). A proposta surgiu como uma resposta concreta à crise sanitária, econômica e social causada pela pandemia de COVID-19. Naquele período, em que o Brasil perdeu mais de 700 mil vidas, milhões enfrentaram a fome e o desemprego.

Por isso, mesmo após o fim da pandemia, o desafio da insegurança alimentar permanece. Em 2022, mais de 33 milhões de pessoas viviam sem acesso regular à alimentação adequada. Dessa forma, o projeto das Cozinhas Solidárias se tornou ainda mais necessário para garantir comida no prato e dignidade à mesa.


Cozinhas Solidárias combate à fome com acolhimento e nutrição

Além de distribuir refeições gratuitas, as Cozinhas Solidárias oferecem alimentos saudáveis, preparados com ingredientes de qualidade e, sobretudo, com afeto. Assim, o projeto vai além da caridade: promove o direito à alimentação e o cuidado com quem mais precisa.

Enquanto o retorno das políticas públicas de segurança alimentar em 2023 trouxe avanços, muitas regiões periféricas ainda enfrentam a fome diariamente. Nesse sentido, as Cozinhas Solidárias continuam sendo fundamentais. Elas preenchem lacunas deixadas pelo Estado e atuam diretamente nos territórios vulneráveis.


Apoio público fortalece o projeto Cozinhas Solidárias no combate à fome

Consequentemente, o reconhecimento do impacto social das Cozinhas Solidárias levou à criação do Edital de Chamamento Público MDS nº 14/2024. Com resultado final publicado em 26 de agosto de 2024, o edital habilitou 23 entidades para apoiar 410 Cozinhas Solidárias em todo o país. O objetivo é distribuir 14 milhões de refeições até o fim de 2025.

Desde sua fundação, o projeto cresceu de forma notável:

  • 53 Cozinhas Solidárias ativas em diversas regiões
  • Mais de 12 mil pessoas atendidas diariamente
  • 6 milhões de marmitas distribuídas
  • 4,5 milhões de quilos de alimentos preparados

Cozinhas Solidárias: combate à fome e promoção da cidadania

As Cozinhas Solidárias combatem a fome, mas também constroem cidadania. Elas funcionam como espaços de convivência e resistência, onde a comunidade encontra apoio e voz. Além disso, promovem atividades que ampliam os horizontes das famílias atendidas:

  • Oficinas culturais e educativas
  • Rodas de conversa sobre direitos
  • Atendimentos jurídicos, psicológicos e de saúde
  • Cursos de alfabetização
  • Saraus e manifestações culturais

Portanto, elas são muito mais que cozinhas. São centros vivos de transformação social.


Toninho Vespoli defende o fortalecimento das Cozinhas Solidárias

Em vista disso, o mandato do Professor Toninho Vespoli apoia com firmeza iniciativas como as Cozinhas Solidárias. Afinal, combater a fome é uma obrigação do poder público, mas também uma missão coletiva. Fortalecer ações populares é essencial para garantir direitos e construir um país mais justo.