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As Cozinhas Solidárias surgiram em março de 2021, em meio a uma das maiores crises sanitárias, sociais e econômicas da nossa história. Criadas pelo MTST, elas responderam de forma direta e concreta à explosão da fome durante a pandemia de Covid-19. Enquanto o poder público se mostrava omisso, a solidariedade popular organizava a resistência: um prato de comida para quem mais precisava.

Por que as Cozinhas Solidárias continuam necessárias?

Mesmo após o fim da emergência sanitária, a fome permanece. O desemprego, a desigualdade e a ausência de políticas públicas eficazes mantêm milhões de brasileiros em insegurança alimentar. Em especial nas periferias, a população segue desassistida. É justamente nesses territórios que as Cozinhas Solidárias se mostram indispensáveis.

Além disso, em 2023, os programas de combate à fome voltaram a ter algum protagonismo, o que permitiu uma pequena melhora nos índices de insegurança alimentar. No entanto, esse avanço ainda não chegou a todos os lugares. Por isso, as cozinhas seguem ativas, garantindo alimentação saudável, acessível e cheia de afeto.

Reconhecimento legal e fortalecimento da iniciativa

O reconhecimento do trabalho das Cozinhas Solidárias veio com a criação do Programa Cozinha Solidária, instituído pela Lei nº 14.628/2023. Essa legislação representa um avanço na promoção do acesso à alimentação adequada, bem como na segurança alimentar e inclusão social de populações vulneráveis.

Esse apoio institucional fortalece a continuidade de um projeto que já mostrou ser eficaz, transformador e profundamente humano.

Impacto das Cozinhas Solidárias em números

Desde a criação da primeira unidade pelo MTST, o projeto se espalhou por todo o Brasil. Hoje, são:

  • 53 cozinhas ativas nas cinco regiões do país;
  • mais de 12 mil pessoas atendidas regularmente;
  • mais de 6 milhões de marmitas distribuídas;
  • cerca de 4,5 milhões de quilos de alimentos preparados.

Mas os números não contam toda a história. Cada cozinha também promove oficinas culturais, cursos de alfabetização, rodas de conversa, atendimentos jurídicos e psicológicos. Assim, os espaços funcionam como verdadeiros centros de acolhimento, apoio e formação cidadã.

Por que apoiar as Cozinhas Solidárias?

As Cozinhas Solidárias preenchem um vácuo deixado pelo Estado. Enquanto governos negligenciam o direito básico à alimentação, a sociedade se organiza para garantir que ninguém passe fome. No entanto, para manter esse trabalho vivo, é essencial o apoio popular.

As doações mantêm as cozinhas abertas e os alimentos chegando a quem precisa. Doar é um ato de solidariedade concreta. Afinal, a fome não espera, e a solidariedade precisa ser constante.


Junte-se à luta contra a fome!

O projeto das Cozinhas Solidárias mostra que é possível construir soluções populares, solidárias e eficazes. Apoiar essa iniciativa é defender a vida, a dignidade e a justiça social.

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Quanto mais pessoas conhecerem o trabalho das Cozinhas Solidárias, mais apoio elas receberão.
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