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Criadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em março de 2021, as Cozinhas Solidárias surgiram como uma resposta urgente à grave crise sanitária, econômica, social e política agravada pela pandemia de COVID-19, que tirou mais de 700 mil vidas no Brasil.

Mesmo após o fim da pandemia, a fome e o desemprego continuaram presentes na vida de milhões de brasileiros. Em 2022, mais de 33 milhões de pessoas viviam em situação de insegurança alimentar. Esse cenário tornou as Cozinhas Solidárias ainda mais fundamentais para garantir o básico: comida no prato e dignidade à mesa.

Cozinhas Solidárias e o Combate à Fome no Brasil

A partir de 2023, com o retorno de políticas públicas voltadas à segurança alimentar, o Brasil começou a registrar uma queda nos índices de fome. No entanto, a desigualdade regional persiste, e muitas comunidades, especialmente nas periferias dos grandes centros urbanos, ainda enfrentam dificuldades para se alimentar com qualidade.

É nesses territórios que as Cozinhas Solidárias desempenham um papel essencial. Mais do que fornecer refeições gratuitas, elas oferecem alimentos ricos em nutrientes e afeto, acolhendo famílias em situação de vulnerabilidade.

Apoio Governamental e Expansão do Projeto

Para fortalecer e ampliar a iniciativa, foi lançado o Edital de Chamamento Público MDS nº 14/2024, com resultado final divulgado em 26 de agosto de 2024. Das entidades participantes, 23 foram habilitadas para apoiar 410 Cozinhas Solidárias em todo o país, com a meta de distribuir cerca de 14 milhões de refeições ao longo de 2025.

Desde a inauguração da primeira unidade em 2021, o projeto não parou de crescer. Hoje, são 53 Cozinhas Solidárias ativas em todas as regiões do Brasil, atendendo mais de 12 mil pessoas de baixa renda diariamente. Já foram distribuídas mais de 6 milhões de marmitas e produzidos cerca de 4,5 milhões de quilos de alimentos.

Mais que Alimentação: Espaço de Convivência e Cidadania

As Cozinhas Solidárias vão além do alimento. Elas funcionam como importantes equipamentos sociais, promovendo:

  • Oficinas culturais e educativas
  • Rodas de conversa
  • Atendimento jurídico, psicológico e de saúde
  • Saraus e atividades culturais
  • Cursos de alfabetização

Essas ações fortalecem os laços comunitários e promovem cidadania nas regiões mais carentes de infraestrutura pública.

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