Skip to main content

Educação pública abandonada por Tarcísio: situação crítica nas escolas estaduais

A educação pública abandonada por Tarcísio atingiu níveis alarmantes. Segundo levantamento do G1, 86% das chamadas “escolas de lata” na Grande São Paulo — ou seja, 38 de 44 unidades — operam sem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Como resultado, mais de 65 mil estudantes estão submetidos a riscos diários.

Escolas de lata expõem negligência deliberada

Essas estruturas metálicas, além de desumanas, representam ameaças concretas à vida. Afinal, o AVCB não é apenas um documento burocrático — trata-se de uma exigência técnica fundamental para garantir segurança. Inclusive, tragédias como as da Boate Kiss e do Ninho do Urubu demonstram a importância da prevenção. Portanto, é inadmissível que tantas escolas funcionem sem esse laudo essencial.

Educação pública abandonada por Tarcísio: O abandono é uma escolha de governo

A precariedade não ocorre por acaso. Na verdade, ela reflete uma política continuada de desmonte. A gestão estadual, em vez de investir em infraestrutura, reduz verbas, terceiriza responsabilidades e entrega a administração das escolas à iniciativa privada. Diante disso, o que se vê é uma educação pública abandonada por Tarcísio, com professores exaustos, estudantes espremidos em salas improvisadas e comunidades inteiras desassistidas.

Mães atípicas denunciam falta de inclusão

Por outro lado, o abandono também atinge a educação inclusiva. A falta de AVEs (Auxiliares de Vida Escolar) e estagiários impede que muitas crianças com deficiência tenham acesso ao ensino de forma segura e digna. Assim, mães atípicas relatam o drama de precisarem escolher entre trabalhar ou acompanhar seus filhos diariamente na escola.

Além disso, essa negligência reforça desigualdades sociais já existentes. O impacto é devastador, pois contribui para a evasão escolar e aprofunda o abandono educacional de grupos já historicamente marginalizados.

A luta por dignidade na educação pública segue viva

Apesar do cenário crítico, a mobilização não para. Mandatos populares e movimentos sociais — sobretudo os ligados à luta por uma educação anticapacitista — têm denunciado esse projeto de exclusão e exigido mudanças urgentes.

As principais reivindicações incluem:

  • Em primeiro lugar, a substituição imediata das escolas de lata por estruturas permanentes;
  • Em segundo, a emissão urgente do AVCB em todas as unidades escolares;
  • Também é essencial contratar AVEs e estagiários para garantir verdadeira inclusão;
  • Além disso, é necessário valorizar os profissionais da educação;
  • Por fim, deve-se revisar a política de terceirização e o repasse da gestão escolar a entidades privadas.

Educação pública abandonada por Tarcísio não pode ser naturalizada

É evidente: a sociedade não pode fechar os olhos diante desse descaso. A educação pública abandonada por Tarcísio não é uma fatalidade — é uma escolha política que precisa ser revertida. Portanto, é urgente priorizar a escola pública como um instrumento de justiça social, segurança e inclusão.

Chega de improviso. Basta de exclusão. Educação pública, segura e de qualidade é um direito — nunca um favor!