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Tarcísio corta chip de internet e agrava a exclusão digital

Mais uma vez, a educação pública sofre os impactos de um governo que ignora as necessidades da população. A gestão Tarcísio de Freitas, por meio da Secretaria Estadual de Educação, determinou o fim do chip escolar para os alunos da rede estadual. A medida atinge diretamente milhares de estudantes, sobretudo os que vivem nas periferias e dependiam do chip para acessar conteúdos escolares.

Desconectados: a juventude paga o preço do corte

Embora o governo alegue “otimização de recursos”, o que se observa é o sucateamento deliberado de políticas que funcionavam. O programa do chip escolar garantia acesso à internet para tarefas escolares, videoaulas e pesquisas. Seu fim aprofunda a exclusão digital, impedindo que estudantes acompanhem as atividades educacionais básicas.

Além disso, a medida compromete a permanência dos alunos na escola. Sem internet, muitos deixam de realizar atividades e acabam desistindo. Ou seja, trata-se de uma política que contribui diretamente para o aumento da evasão escolar.

Tecnologia é direito, não privilégio

Atualmente, acesso à internet é ferramenta básica de cidadania e de ensino. Enquanto outros estados e países ampliam políticas de conectividade, São Paulo dá passos para trás. O fim do chip escolar representa uma escolha política consciente: manter a desigualdade entre estudantes ricos e pobres.

De fato, a gestão estadual continua investindo em propaganda institucional e grandes contratos com empresas privadas. No entanto, corta recursos essenciais para os mais vulneráveis. Essa escolha revela um projeto de educação excludente, que retira direitos em vez de ampliá-los.

Cortes afetam quem mais precisa

O impacto da retirada do chip não atinge todos de forma igual. Alunos de baixa renda são os mais prejudicados, pois não têm condições de arcar com pacotes de dados. Famílias que lutam diariamente para garantir o básico agora também enfrentam dificuldades para manter seus filhos conectados às aulas.

Além disso, professores e diretores relatam aumento das desigualdades em sala de aula. Estudantes que conseguem acesso à internet seguem acompanhando o conteúdo, enquanto os demais ficam para trás. A educação, assim, perde seu caráter igualitário e se torna ainda mais desigual.

Reivindicação por conectividade e respeito

Diversas entidades educacionais, sindicatos e mandatos populares denunciam essa política de abandono. A comunidade escolar exige:

  • Retomada imediata do programa do chip escolar;
  • Garantia de conectividade como direito básico dos estudantes;
  • Investimentos públicos em tecnologias educacionais;
  • Respeito à dignidade dos alunos e famílias trabalhadoras.

📢 Basta de cortes! A educação precisa de conexão

A decisão de encerrar o chip escolar não pode ser naturalizada. Trata-se de um ataque à escola pública e aos direitos da juventude. Conectar os estudantes é garantir futuro, cidadania e dignidade.

A sociedade não pode se calar diante de mais esse retrocesso. É hora de cobrar políticas que coloquem a educação e a inclusão digital no centro das prioridades do Estado. Educação sem internet é exclusão. E exclusão não se aceita — se combate!