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Gastos com asfalto em SP revelam prioridades distorcidas

Os gastos com asfalto em SP atingiram patamares alarmantes sob a gestão Ricardo Nunes. Entre 2021 e 2024, a Prefeitura destinou mais de R$ 7 bilhões à pavimentação de vias, valor que supera os investimentos combinados em saúde, educação e segurança pública. Esse cenário escancara uma grave inversão de prioridades no orçamento municipal.

Investimento em asfalto ultrapassa áreas essenciais

Enquanto a população enfrenta creches sucateadas, UBSs sem insumos e ruas esburacadas nas periferias, os gastos com asfalto em SP consumiram cerca de 15% de todo o orçamento de investimento da cidade. Em contraste, a saúde recebeu apenas 3,9%, a educação 9,9% e a segurança pública, 0,3%.

Além disso, diversas ruas asfaltadas já passaram por recapeamento até cinco vezes — mesmo com o asfalto se desfazendo como “sonrisal” após a primeira chuva. Isso revela má qualidade e má gestão dos contratos de execução.

Falta transparência nos gastos com asfalto em SP

Os gastos com asfalto em SP não apenas são desproporcionais, mas também envolvem falta de transparência. Muitos contratos não são devidamente publicizados, e surgem suspeitas de favorecimento político, superfaturamento e repetição de obras em áreas já atendidas.

Ao priorizar obras visuais, o governo ignora investimentos estruturantes que de fato impactam a vida da população — como saúde preventiva, segurança alimentar, educação integral e inclusão social.

Asfalto como maquiagem urbana: um erro de gestão

Ao canalizar recursos públicos para “embelezar” ruas, a gestão Nunes utiliza o asfalto como maquiagem, mascarando problemas profundos. Mas cidade não é só pavimento: é moradia digna, serviço público de qualidade e direitos garantidos. A gestão não pode tratar aparência como prioridade e esquecer o básico.

Propostas do mandato de Toninho Vespoli

Diante dos dados, o mandato do Professor Toninho Vespoli cobra:

  • Auditoria imediata dos contratos de asfaltamento;
  • Investigação de irregularidades e favorecimentos;
  • Redirecionamento de recursos para saúde, educação e segurança;
  • Plano de investimentos transparente, com controle social efetivo;
  • Compromisso com o atendimento às periferias.

O povo precisa de investimento real, não maquiagem

É hora de dizer basta. Os gastos com asfalto em SP não podem continuar sendo usados como vitrine política enquanto o povo sofre sem acesso a serviços básicos. Uma cidade justa se constrói com direitos garantidos, não com maquiagem de concreto.