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Os patinetes são provavelmente o meio de locomoção mais inapropriado já autorizado em São Paulo. São elitistas, afinal você não os encontra em bairros periféricos, apenas em áreas privilegiadas, são perigosos (veículos elétricos tem aceleração rápida, podendo ferir pessoas não acostumadas) e são, por fim (mas não menos importante) são guiados por pessoas geralmente sem noção alguma de civilidade.

O resultados disso é facilmente encontrado em ruas e avenidas de São Paulo, ou melhor dizendo, nas calçadas. São justamente parados que muitas vezes os patinetes acabam por trazer problemas para a cidade, especialmente com a falta de respeito ao próximo de seus usuários, que simplesmente estacionam esses patinetes em qualquer lugar.

Os condutores não se preocupam com a mobilidade dos demais. Param os patinetes espalhados e aglomerados em calçadas, pouco importando se os pedestres irão ter que ir até a pista para continuar sua caminhada e, eventualmente, serem atingidos por um veículo. Também não se importar com os deficientes visuais, ao parar sobre o caminho feito para a locomoção dessas pessoas em vias da cidade.

Patinete obstruindo caminho para deficientes visuais, na avenida Paulista

Além disso os próprios condutores destes patinetes não se preocupam com sua própria segurança, utilizando este modal na maioria das vezes sem capacete e em alta velocidade e, não raro, trafegando em vias como a Rebouças ou Faria Lima no sentido oposto dos veículos.

Junto ao desrespeito aos pedestres e à má conduta quando está dirigindo um patinete, os acidentes causados por esse modal já estão em números alarmantes. Em cidades como Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS) os números dispararam. Em São Paulo, onde a imprensa é calada por “publis” da Prefeitura de São Paulo os dados não estão claros.

Precisamos de mudanças urgentes nos termos de permissão de uso dos patinetes, com regras claras sobre locais permitidos para condução, exigência de fornecimento de capacetes pelos concessionários do serviço, multas para usuários que fazem mau uso dos aparelhos com espelhamento da punição às empresas. E, por fim, apreensão imediata de patinetes parados em locais inapropriados ou que tragam prejuízos na locomoção de pedestres e deficientes visuais.

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