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O governo Tarcísio chegou com pressa para aplicar modelos privatistas, agora também na educação. A proposta de PPP na educação em São Paulo busca entregar a empresas privadas a gestão da infraestrutura, alimentação e transporte escolar. Contudo, essa conta não fecha — e é a comunidade escolar que vai pagar a conta.

PPP na educação em São Paulo: mais lucro, menos escola

A finalidade de uma empresa privada é o lucro. Já o objetivo da escola pública é aplicar recursos públicos com responsabilidade, transparência e foco pedagógico. Portanto, se a gestão escolar já conhece profundamente a realidade da unidade, o que empresas terceirizadas fariam de melhor?

Além disso, essa proposta não se trata de modernizar, mas sim de desmontar. O modelo de PPP finge aliviar a gestão direta, mas serve como um cavalo de Troia para privatizar, por etapas, todo o sistema educacional.

Não há preocupação real com o pedagógico

A função do gestor escolar não é apenas administrativa — é também pedagógica. Por isso, é difícil acreditar que um governo que historicamente desmonta a educação pública esteja preocupado com a sobrecarga dos servidores.

Pior ainda: o atual Secretário da Educação já defendeu, publicamente, o fim da escola pública como conhecemos. Como confiar em uma gestão dessas?

O que está em jogo com a PPP na educação em São Paulo

Essa política não melhora o serviço educacional. Não valoriza o trabalho docente. Tampouco fortalece a estrutura das escolas. Ou seja, o único objetivo real é encher os bolsos de grupos privatistas que veem na educação uma fonte de lucro — e não um direito social.

Transporte escolar também precisa de valorização

Além da luta contra a PPP na educação em São Paulo, é essencial destacar outro ponto urgente: a necessidade de apoiar o PL 143/2020, que propõe liberar corredores e faixas exclusivas de ônibus para o transporte coletivo escolar.

Hoje, a cidade tem cerca de 14 mil transportadores escolares, entre TEGs e particulares. Essa proposta surgiu após diversas reclamações de pais, mães, motoristas e responsáveis sobre o tempo excessivo de trajeto das crianças.

Corredores exclusivos melhoram o trajeto das crianças

As faixas exclusivas foram criadas para melhorar a fluidez do transporte coletivo. Logo, o transporte escolar também deveria usufruir dessas vias, uma vez que é, sim, um serviço de transporte coletivo de passageiros — e transporta o bem mais precioso: nossas crianças.

Dessa forma, garantir um deslocamento mais ágil melhora o bem-estar dos estudantes e contribui para um processo pedagógico mais saudável e eficaz.


O mandato de Toninho Vespoli segue lutando por uma educação pública de verdade

Seguiremos atentos e mobilizados contra qualquer política que enfraqueça a educação pública ou precarize o transporte escolar. Afinal, o que está em jogo é o futuro das nossas crianças — e esse não se negocia!

👉 Acompanhe mais ações do nosso mandato em defesa da educação pública: https://www.toninhovespoli.com.br/