
A privatização da Sabesp avança na Câmara Municipal de São Paulo sem qualquer diálogo real com a população. O projeto, enviado pelo prefeito Ricardo Nunes, foi aprovado de forma apressada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Entretanto, o governo ignorou completamente a necessidade de realizar audiências públicas e de apresentar argumentos sólidos à sociedade.
Desde o início, a base aliada atuou para atropelar o debate. Em vez de defender o interesse público, os vereadores governistas preferiram repetir o roteiro do Executivo. Com isso, empurraram um projeto polêmico e nocivo à cidade sem transparência ou responsabilidade.
Câmara acelera privatização da Sabesp para favorecer acordos políticos
O projeto revela um plano político preocupante. A privatização da Sabesp virou moeda de troca dentro da Câmara. A base de apoio ao prefeito negocia a cidade em troca de cargos, emendas e vantagens eleitorais.
Pior ainda: não existe garantia de redução na tarifa de água, de ampliação do serviço ou de manutenção dos empregos. Ou seja, quem pagará a conta serão os moradores das periferias, que já sofrem com falhas constantes no abastecimento.
Além disso, privatizar o saneamento em plena crise climática coloca em risco o futuro das próximas gerações. O interesse público está sendo deixado de lado para que poucos lucrem.
Mobilização popular é o caminho para barrar esse retrocesso
Apesar da aprovação na CCJ, o projeto precisa ser votado em plenário. Portanto, a luta não acabou. A população ainda pode — e deve — se mobilizar para barrar esse ataque.
É fundamental lotar as galerias da Câmara, pressionar vereadores, fazer barulho nas redes e nas ruas. Nenhuma mudança com esse impacto pode acontecer sem escuta popular e debate público amplo. Água não é mercadoria.
O mandato de Toninho Vespoli está ao lado do povo
O mandato do Professor Toninho Vespoli segue firme na luta contra a privatização da Sabesp. Não aceitamos que a cidade mais rica do Brasil entregue seu sistema de saneamento ao mercado em troca de interesses políticos.
Seguiremos denunciando, propondo audiências públicas de verdade e defendendo uma São Paulo com serviços públicos universais, gratuitos e de qualidade.
A batalha pela Sabesp está só começando. Com organização popular, união e coragem, vamos impedir esse retrocesso. Porque o que é público é do povo — e o povo tem o direito de decidir.