Trabalho infantil defendido por Tarcísio é projeto de exclusão cruel
O trabalho infantil defendido por Tarcísio de Freitas e seu Secretário de Educação escancara o desprezo do governo estadual pela infância pobre. Em vez de proteger crianças por meio de políticas públicas dignas, o governo opta por justificar a exploração precoce como algo positivo.
Romantizar o trabalho infantil é normalizar a exploração
Defender o trabalho precoce como solução para a pobreza representa um retrocesso inaceitável. A infância, por sua vez, deve ser preservada com educação integral, segurança alimentar, acesso à cultura e ao esporte. Portanto, ao ignorar essa responsabilidade, o governo reforça o ciclo de exclusão social.
Além disso, quando o próprio Estado promove esse tipo de discurso, ele legitima a evasão escolar e desmonta os pilares da educação pública. Como resultado, milhares de crianças ficam ainda mais vulneráveis.
Constituição e direitos da criança estão sendo violados
A Constituição Federal determina que menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo como aprendizes a partir dos 14. Ainda assim, o governo insiste em contrariar esse princípio constitucional. Trata-se, portanto, de um ataque direto aos direitos das crianças.
Ademais, convenções internacionais como a da ONU e a da OIT também proíbem o trabalho infantil. Ignorar esses acordos é, assim, uma violação grave da legislação internacional de direitos humanos.
Trabalho infantil defendido por Tarcísio é parte de um projeto elitista
Essa política não é um erro isolado. Pelo contrário, ela faz parte de um projeto elitista que nega oportunidades à juventude periférica. Enquanto escolas públicas são precarizadas e professores desvalorizados, o governo naturaliza o abandono da juventude vulnerável.
Portanto, o que se observa é um modelo que não valoriza a educação, mas sim a submissão. Colocar crianças para trabalhar é impedir que elas se desenvolvam plenamente como sujeitos de direitos.
Educação e proteção são a única resposta possível
A sociedade civil não pode se calar diante de tamanha injustiça. É necessário denunciar, reagir e exigir medidas concretas.
Reivindicações urgentes:
- Retratação imediata pelas falas que incentivam o trabalho infantil;
- Fortalecimento das políticas de proteção à infância;
- Ampliação da escola pública em tempo integral;
- Valorização dos profissionais da educação;
- Combate à pobreza com políticas de renda, e não com exploração.
Infância se protege, não se explora
O trabalho infantil defendido por Tarcísio não é apenas um erro de discurso — é um projeto consciente de exclusão. O lugar da criança é na escola, na brincadeira e no aprendizado — jamais no mercado de trabalho.
Desse modo, é urgente reverter esse retrocesso. Por uma infância livre, digna e protegida!