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Data da proposta: Abril de 2025

O Vereador Professor Toninho Vespoli (PSOL) apresentou o Projeto de Lei nº 390/2025, que institui a Política Municipal de Alimentação Sustentável na cidade de São Paulo. O principal objetivo, portanto, é promover a transição para sistemas alimentares baseados em vegetais. Além disso, busca-se reduzir o impacto ambiental da produção de alimentos, combater o desperdício e proteger os direitos das espécies não humanas.

Alimentação sustentável: uma urgência ambiental, social e ética

Com base em evidências científicas e nos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, o projeto propõe uma série de ações estruturantes. Dessa forma, pretende alinhar a política pública municipal aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e às metas do Acordo de Paris.

Entre as principais diretrizes do projeto, destacam-se:

  • Em primeiro lugar, a transição progressiva para refeições baseadas em vegetais nas instituições públicas;
  • Além disso, a realização de campanhas educativas sobre alimentação sustentável nas escolas;
  • O estímulo à agroecologia, à agricultura familiar e à produção orgânica local;
  • A meta de reduzir em 75% o desperdício de alimentos em até dois anos;
  • Por fim, a criação de hortas comunitárias e feiras orgânicas em áreas de vulnerabilidade social.

Selo “São Paulo Sustentável – Opção Vegana”

Uma das inovações mais relevantes do projeto é a criação do Selo “São Paulo Sustentável – Opção Vegana”. Esse selo reconhecerá estabelecimentos comerciais que ofereçam opções veganas completas, acessíveis e alinhadas com práticas sustentáveis de produção.

Por conseguinte, os estabelecimentos premiados terão acesso a benefícios como:

  • Divulgação em canais oficiais da Prefeitura;
  • Participação prioritária em eventos gastronômicos municipais;
  • Capacitação gratuita para as equipes;
  • Selo físico e digital para identificação visual.

Implementação e fiscalização

Para viabilizar a execução da proposta, o projeto prevê a criação do Comitê Gestor da Alimentação Sustentável. Este grupo contará com representantes do poder público, universidades, organizações da sociedade civil e produtores locais. Com isso, caberá ao comitê monitorar metas, propor ajustes e assegurar a efetividade das ações.

Alimentação Sustentável: Impacto ambiental e benefícios à saúde

De acordo com estudos recentes, a alimentação vegetal reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa e o desmatamento. Além disso, traz benefícios diretos à saúde pública, como a prevenção de doenças crônicas.

Outro ponto relevante é o combate aos “desertos alimentares” nas periferias da cidade, o que contribui para a promoção da justiça climática e alimentar.

“Este é um projeto que propõe uma transformação concreta, que alia saúde, sustentabilidade, inclusão social e respeito aos animais. Cidades como Haia e Los Angeles já adotaram medidas semelhantes com sucesso. São Paulo precisa estar à altura dos desafios do nosso tempo.”
Toninho Vespoli, vereador pelo PSOL

Uma São Paulo mais justa, saudável e sustentável

Em síntese, com a implementação desta política, São Paulo poderá se tornar referência mundial em políticas públicas de alimentação sustentável. Ao reconhecer que a crise ambiental, alimentar e social é interligada, o projeto propõe ações coordenadas para promover o bem-estar de todos os seres vivos e do planeta.

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